A expressão corporal, aliada à poética da letra de uma canção que dialoga com a linguagem teatral. A potência da música “Cicatriz” é uma marca da parceria da cantora e compositora Isabella Bretz e do pianista e produtor musical Rodrigo Lana, que conseguem, com a obra, traduzir as desventuras da vida em forma de arte.
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Isabella acredita que a arte é um registro das nossas cicatrizes, enquanto indivíduos e sociedade. Para a artista, muitas dessas marcas, inclusive, vêm de “experiências maravilhosas, não apenas das desventuras”:
“A arte tem, como uma de suas funções principais, a manifestação da dor, mesmo em estéticas alegres. A maioria das músicas de amor são, na realidade, sobre dor de amor. E assim vamos nos cuidando, curando e libertando”.
Transformação em movimento
A arte da capa do single resulta de uma escultura do renomado artista Johnson
Tsang, de Hong Kong. Ela reflete a nossa constante desconstrução, em meio à
realidade opressora que vivemos no mundo de hoje, de guerra e pandemia recente.
Para a cantora, a escultura de Johnson trouxe a reflexão de que o ser humano
vive num constante embate.
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"Antigamente, as lutas eram outras. Há temas que hoje nos atordoam e que sequer
faziam parte das preocupações das pessoas de períodos anteriores. Assim como,
no futuro, certamente estarão discutindo e desconstruindo padrões que hoje nem
percebemos. Nunca chegará o momento de "completude" na humanidade” -
filosofa.
Ouça “Cicatriz”: https://li.sten.to/cicatriz
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