segunda-feira, 6 de julho de 2020

Novo single: Tacy de Campos lança "Eu não te amo mais"

O single “Eu não te amo mais”, da atriz, cantora e compositora Tacy de Campos, simboliza uma fase nova musical da artista, mais intimista e despojada.



Foto: Chrisce de Almeida

 
Com uma interpretação enérgica, refrão fácil de guardar, melodia marcante e ritmo dançante, a canção é um abraço à autoestima e um convite ao amor próprio.


Sem o rock’n’roll do primeiro álbum e apostando na combinação do violão folk com a gaita blues, a música começa com Tacy recitando a poesia “Hard feelings”, extraída do livro “Distraídos venceremos”, de Paulo Leminski, que serviu de ponto de partida e inspiração para a criação da temática da letra. "Eu não te amo mais" é uma carta aberta de alívio. Desmistificando a temática universal amorosa, a letra é o avesso da dor de cotovelo: descortina a maturidade de quem admite seu desamor sem culpa. “É alguém que se descobriu livre e que está tão bem consigo mesmo, que não se importa de anunciar aos quatro ventos", a quem interessar saber "a boa nova”, conta Tacy. 









Produzida em parceria com os músicos e produtores Alexandre Costa Reis e Pedro de Freitas Branco, durante as gravações do projeto DuoPlex, em 2019, a composição chegou no estúdio com o arranjo praticamente pronto e contou com a técnica experiente de Alexandre, que gravou os violões do solo. “Foi uma canção que me pegou de cara, daquelas que, na primeira frase, já se sente a sua força. A Tacy a apresentou num recente projeto que ela tinha com o cantor e compositor Wagner José (Duoplex). Eu e Pedro, que estávamos produzindo, já nos olhamos e entendemos que se tratava de algo especial. Com um impressionante primeiro registro de voz e violões que acabaram por ser definitivos para a base da música, a coisa toda fluiu e a magia então se fez”. A faixa foi gravada parte na casa de Pedro Branco, parte no estúdio Eco Som, e finalizada, na quarentena, em home office. Também contou com a participação dos músicos Wagner José na gaita diatônica, João Muniz no baixo e Carlos Sales na percussão. A distribuição foi pela agregadora Tratore.

Arte: Chrisce de Almeida


A direção de arte da capa ficou por conta da fotógrafa e designer Chrisce de Almeida, responsável pela nova identidade visual de Tacy. Através de um cuidadoso trabalho de personal branding, Chrisce uniu elementos do masculino e feminino da personalidade de Tacy, numa metáfora com a tangerina, fruta que também remete a um coração em carne viva batendo, como se pode ouvir no término da canção. Misturando a força da letra, o impacto visual, o violão folk, suingue rítmico e a voz ímpar de Tacy, o resultado não podia ser mais otimista: uma canção leve e solar para tempos sombrios. Como define poeticamente o músico lisboeta Pedro Branco: “Amor é a palavra. Mesmo quando se deixa de amar. Amor pela canção e pelas pontes que ela pode construir. Ora, quem assim ama corre o risco de receber a palavra de volta”.

Nos últimos anos, Tacy rodou o Brasil com os espetáculos "Cássia Eller - o musical" (sucesso de público e crítica) e "Um relicário de Cássia Eller", que revisita clássicos da saudosa cantora, num amplo repertório  - que passa, também, por Cazuza, Nando Reis, Beatles, Caetano Veloso e Renato Russo -, artistas imortalizados na voz de Cássia. 





A curitibana Tacy de Campos ficou conhecida nacionalmente por seu trabalho como protagonista do Musical Cássia Eller (2014-2019). Estudante de música desde os 15 anos de idade, como a maioria dos artistas independentes do país, iniciou a carreira fazendo shows em bares. Cantou nas bandas Quarto 14 e Os Marginais - grupo que gravou o primeiro disco de Cássia Eller. Concorreu e se destacou, entre 2000 candidatas, a interpretar Cássia nos palcos. Tocou no Rock in Rio, gravou o “Versões”, do Canal Bis, e participou do especial de Natal do programa Fantástico, com Nando Reis. Sua estréia autoral foi o álbum "O Manifesto da Canção" (2017). O single “Pra você saber” foi lançado no quadro "Ding Dong", do Faustão, e atualmente passa na Multishow. Tacy também integra o projeto de covers “Imortais". "Eu não te amo mais" foi lançado em julho.





"Eu não te amo mais" está disponível no Spotify e no Youtube. Confira! 


sábado, 27 de junho de 2020

Caio Batalha carrega luta na voz e no nome



Foto: Reprodução do Youtube

Com apenas 20 anos, o cantor Caio Batalha transformou toda sua dor e revolta em arte e vem superando, com a voz, as graves situações de racismo pelas quais já passou na vida. O clipe de 'Vozes Sufocadas' foi realizado pela produtora 'Compplain', fundada por Caio e seus amigos, João Kromy e Arthur Masla, que também assinam com o artista a produção musical e do vídeo.





Apesar de jovem, Caio já é conhecido do grande público. Em 2018, foi um dos semifinalistas do quadro "Jovens Talentos", do Programa do Raul Gil, no SBT. Sua participação foi muito elogiada pelo diretor do programa, Raulzinho, que destacava sua personalidade musical e 'malemolência'.

Caio iniciou sua carreira aos 14 anos, participando de festivais estudantis pela Prefeitura do Rio, onde conquistou o primeiro lugar com a música “Tempo de solidão”. Seu estilo é bem variado, porém o R&B, o RAP e a MPB são suas preferências, na hora de compor. Em 2019, Caio Batalha lançou seu primeiro clip oficial com a música 'Bem que tá bom'. De lá pra cá, não parou de compor e garante que muita coisa boa está por vir!





Instagram: @caiobatalha

Facebook: Caio Batalha

sábado, 20 de junho de 2020

Luta e voz: Mayara Palmeira, uma cantora brasileira

Na festa de cinco anos do Sarau do Cahon. Foto: Facebook.


Nascida e criada na comunidade do Inferninho/Macedo Soares, em Piratininga, Niterói (RJ), a cantora, violonista, baixista e percussionista Mayara Palmeira começou a dedilhar os primeiros acordes de violão aos 15 anos de idade. Cresceu vendo os shows de Michael Jackson, no HIStory Tour. Foi com ele que aprendeu a dançar e a cantar. Ela o via na TV e queria fazer tudo aquilo. Autodidata, canta desde criança, mesmo sem ter feito aulas.     

Mas foi com a professora de canto, Laura Valladares, que Mayara começou a melhorar sua técnica. Desde os 18 anos, ela canta profissionalmente em bares, restaurantes e festas de aniversários: 

"É a minha vida! Já fiz até o Moto Fest de Maricá, com a banda Biokimi-K. Depois de um tempo, pensei até em desistir, porque eu não me sentia à vontade - até mesmo castrada -, enquanto artista. Resolvi resgatar minhas músicas, que compus quando tinha 15 anos, e comecei a me apresentar sozinha, com o incentivo de alguns amigos músicos que acreditam no que faço e sempre me apoiam". 


Foto: Matheus Accorsi


Tomando coragem, hoje, para a artista, é mais do que necessário cantar suas músicas e apresentar o seu trabalho. 




Em 2020, ela iria começar a fazer algumas gravações com o Daniel Cahon, com quem trabalha produzindo o Sarau do Cahon. A ideia era preparar material de foto, vídeo, e começar a pagar o MEI (Micro Empreendedor Individual), para tirar a carteira de musicista e produzir eventos. Antes da pandemia, ela também estava disposta a pagar por serviços que alavancassem o seu trabalho, tornando-os rentáveis:

"Eu ia até me mudar, mas a quarentena jogou um banho de água fria em todos os meus planos e acabei tendo de gastar o dinheiro que eu havia juntado - e era destinado ao investimento da minha carreira". 

Além de cantar, Mayara faz freelancer como garçonete, no tradicional Restaurante Seu Antônio, em Piratininga, que fechou por conta dos protocolos sanitários de enfrentamento à Covid-19: 

"A vida de musicista não paga minhas contas sozinha, mas me ajuda muito a sobreviver. Agora, não tenho nem um trabalho nem outro: apenas o auxílio emergencial. Com ele, pago as contas, vou ao mercado, e só; fim: acabou o dinheiro". 


Foto: Facebook.


Batalhadora, ela não desiste. Atualmente, está tentando buscar uma forma de conseguir alavancar um "chapéu virtual", através das redes sociais. Afinal, música é como o ar que Mayara respira: 

"Quando eu ainda estudava na UFF, dividia o meu tempo, também, com o trabalho de garçonete, no restaurante, e a música, sempre em busca do meu sonho. Eu só quero uma oportunidade! Acredito no que escrevo, toco e canto. Sei que tenho um diamante bruto, que preciso lapidar. Quero correr atrás disso, botar meus projetos pra frente, fazer meus eventos, criar projetos culturais aqui na comunidade onde moro, nasci e me criei! Amo esse lugar e quero torná-lo referência, porque, aqui, temos vários artistas que não são reconhecidos. Somos nós por nós mesmos!". 

Experiência de Mayara como artista:

Banda Osírius - voz e violão - 2009 a 2012. Performance e execução musical, ao vivo, em eventos como festas, aniversários e casamentos. Voz principal e violonista. 

Banda Mírah - contrabaixo - 2011 a 2013. Performance e execução musical, ao vivo, em festivais, como contrabaixista: arranjadora nas composições autorais da banda. 

Banda Ducarma - voz - 2016 a 2017. Performance e execução musical, ao vivo, em eventos como aniversário de motoclubes, por exemplo; shows em bares e restaurantes, como vocalista da banda. 

Operando Sem Batuta - voz (coral) - 2016 a 2018. Execução musical e performance de óperas no coral do projeto como coralista contralto. 

Banda Power - voz e percussão - 2017. Execução musical e performance em eventos como festivais, shows em bares e restaurantes. Voz principal e percussionista da banda.

Banda Biokimi-K - voz e percussão - 2017 a 2018. Performance e execução musical em eventos da prefeitura de Maricá (RJ), como o Moto Fest da cidade. Eventos, como aniversário de motoclubes. Voz principal e percussionista da banda.

Redes sociais: 

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC17pHc2V3zn-hNy0Bm7TNoA

Facebook: https://www.facebook.com/mayarapalmeiraoficial/

Instagram: https://www.instagram.com/elapalmeira/?hl=pt-br



sexta-feira, 19 de junho de 2020

Gilber T faz versão para "Sinnerman", de Nina Simone

Desligar-se da matéria para liberar o sentimento. A ancestralidade do sofrimento do povo preto vem à tona na voz do guitarrista, cantor e compositor Gilber T, que disponibilizou, ontem, aqui, a sua interpretação para "Sinnerman", canção de Nina Simone que virou um dos símbolos-marco da época dos conflitos sobre os direitos civis nos Estados Unidos.

"Coincidentemente", nas últimas semanas, com a morte de George Floyd e a marcha mundial do Lives Black Matters (vidas negras importam!), muita gente lembrou da música. Com Gilber não foi diferente:

"Minha busca sempre foi a profundidade das coisas e, quando eu não as conheço, preciso assimilá-las, até para não retomá-las, se for este o caso. Sinceramente, não gravei a canção pelo momento. O que está rolando eu já canto em minhas composições e me cerco de iguais que contestam e protestam pelas mesmas coisas. Sinnerman foi uma feliz coincidência porque vidas negras importam - e muito!".

Imagem: Facebook
Confira o clipe:




Tudo começou quando, num dado momento, com a sugestão do amigo e produtor Tomás Magno, o músico vislumbrou regravar a obra; extremamente significativa, neste momento histórico de pandemia pelo novo coronavírus e da luta contra o racismo, nos Estados Unidos e em todo o mundo.

Em junho de 2019, Gilber já estava com a estrutura da canção bem adiantada para gravar. À ocasião, ele havia convidado o baterista Robson Riva (Seletores de Frequência) para fazer um registro na Tomba Records, em Niterói (RJ). Amarrados à gravação de piano, guitarras, contrabaixos e synth - que já havia feito em casa - o artista procurou interpretar o tema "sem a vaidade de induzir sentimentos alheios, através de maneirismos ou alguma verdade que não fosse a dele":
 Maurício Garcia, Gillber e Robson Riva. Foto: Facebook
"A voz foi a parte mais difícil, porque a Nina tomava todas as músicas para ela e, aos meus ouvidos, todas as versões dela são definitivas, impecáveis e clássicas. Eu queria o meu tom e andamento; respeitar as minhas próprias limitações. Preparei-me meses, não só para decorar a letra. Era preciso assimilá-la de tal forma a não pensar nela, mas, sim, no seu real significado".

A intenção era lançar, naquele final de 2019, entre o Natal e o Ano Novo, como uma forma de "exorcizar tantos acontecimentos estranhos e um sentimento de impotência ante a intolerância e toda sorte de absurdos". Adentramos 2020 e se passaram alguns meses:

"Lembro de um último show com o Bnegão e os Seletores de Frequência, em São Paulo. Tocávamos as músicas do Sítio do Pica Pau Amarelo. Foi muito bonito. Ao término, já era anunciada a quarentena, que se iniciaria efetivamente em todo o país, por tempo indeterminado, devido à propagação da Covid-19. O simples ato de ligar a TV para assistir um noticiário me deixava muito desiludido. Mas não foi daquela vez que uma espécie de tristeza e apatia me venceu".

No lançamento de "Brodagens", de Pedro de Luna. Foto: Facebook.
Sensação que acomete muita gente do meio musical durante a quarentena, muitas vezes o fato de estar com todo o tempo do mundo para produzir, com todos os equipamentos disponíveis, não significa, necessariamente, tesão para fazer qualquer coisa:

"Incrivelmente, amanhecia e eu sequer conseguia olhar para um instrumento. Rolava uma apatia e um vazio criativo, que me assolou durante semanas. Quando eu achava que ia dar, pintava a notícia de que alguém próximo perdeu a vida pela Covid".

Numa manhã, Gilber ligou para a mãe. À ocasião, conversavam sobre o privilégio de poder estar em casa, mantendo a quarentena, enquanto profissionais de saúde não só arriscavam suas vidas, mas eram submetidos à fúria de negacionitas:

"Daí, ela me falou: 'você viu o que aconteceu com aquele menino? Que coisa horrível!'. Era sobre a morte do menino João Pedro, no complexo do Salgueiro, em São Gonçalo (RJ). Eu já começava a registrar algumas coisas, mas, naquele momento, fui da tristeza profunda à vontade de gritar algo; a versão que tinha quase pronta me retornou como o grito que meu peito queria por para fora. Retornei à canção com o Bruno Marcus fazendo a mixagem e todas as trocas, feitas remotamente, em nossas casas".

Com o amigo - também músico - Mário Travassos, falecido em 2017
O sentimento de Gilber em relação à Sinnerman é espiritual. Trata-se de uma canção que atravessou séculos, primeiramente sendo cantada por escravos e, depois, assimilada e absorvida pelo gospel norte-americano, como uma música de expurgo:

"Em minha mente, foi uma forma de fazer minha mea culpa de pecador convicto - de alguma forma. Precisamos enxergar o quão falhamos como pessoas, sendo intransigentes, vivendo privilégios para salvar a própria pele, sem dar a devida importância a quem só quer viver e fazer viver, mesmo com tudo indo contra".
Quem é Gilber T?
Com três álbuns gravados pela Tomba Records ("Eu não vou morrer hoje", de 2010; "Dia incrível", de 2014; e "Contradições", de 2016), Gilber T vem da efervescente cena underground de São Gonçalo e Niterói dos anos 1990, época em que tocou na banda Tornado, de hardcore/rap (crossover):

"Sempre cultivei carinho e respeito pelas cenas rock e hip hop".

Em 2016, o jornalista e escritor Pedro De Luna lançou o livro "Brodagens", que Gilber não considera uma biografia:

"Aceitei cumprir o papel de fio condutor, para falar de uma cena frutífera de artistas e bandas dos anos 90. Achei algo muito importante, porque a obra fala de meninos e meninas que botavam a mão na massa numa época sem internet. Era tudo presencial. Compartilhava-se música em trocas e cópias de fitas k7, informação em revistas e fanzines (venho de longe rs !). Então, não é possível, para mim, falar ou fazer algum trabalho artístico que não seja para provocar, através do estranhamento ou no simples impulso de transmitir amor numa canção tradicional como Sinnerman".


Sinnerman (Nina Simone) - Download grátis: https://gilber-t.bandcamp.com/track/sinnerman
Ficha técnica ( Áudio):
Vocal, guitarra, sintetizador, contrabaixo e arranjo por Gilber T.
Piano e Backing Vocal: B Brecht.
Bateria: Robson Riva.
Gravado e mixado entre 2019 e 2020 na Tomba Records e na T' House.
Produzido por B Brecht e Gilber T
Masterizado por Seu Cris no Estúdio La Cueva.
Ficha técnica ( Vídeo):
Direção, câmera e ator: Rabu Gonzales.
Câmera: Isabel Valente.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Punk-romântico de Niterói: Outono Sem Maio lança single de "Assim é melhor viver"

Ned e Xhá. Foto: Vitor Vogel

A banda Outono Sem Maio é o resultado do encontro de um inveterado romântico com um punk embalado pelo 'bregarock'. Inspirados pelo rock dos anos 70, 80 e 90, o grupo carrega influências que vão do Post-Punk ao Indie Rock, não deixando de lado a diversidade da música brasileira.

Tudo começou com um convite de Xha para Ned. A ideia de participar da gravação de uma de suas canções, Assim é melhor viver (Outono Sem Maio 2018-2020), transformou-se numa imersão musical que virou projeto de disco. 

A dupla selecionou oito músicas autorais, fruto de meses de trabalho e maturação do som, para compor o álbum "A NOSSA MÚSICA", que está em processo de gravação, já com o single de "Assim é melhor viver", oficialmente lançado em junho de 2020, como conta Ned:

"Nos mudamos para a mesma casa e passamos o ano de 2017 inteiro compondo e tocando praticamente todos os dias. Foi então que decidimos juntar estes dois ep's num disco só. Cada um escolheu quatro canções e, assim, nascia nosso projeto A NOSSA MÚSICA. Depois de muito trabalho, focados nestas oito canções, em junho de 2019 entramos na Tomba Records para começarmos a gravar o disco, definitivamente. Um mês e meio depois, o Xha sofreu um acidente seríssimo e quase morreu. Tivemos que interromper as gravações, sem previsão de volta".

Mas o autor da obra destaca, também, que eles não contavam que 2020 nos reservaria a pandemia do novo coronavírus, fazendo-os interromper o trabalho iniciado há cerca de dois anos:

"Depois que o Xhá se recuperou do acidente, este disco já era pra estar na pista; mas só temos uma música dele fechada e pronta para ser lançada. E é com ela - que nos colocou juntos em estúdio pela primeira vez - que inauguramos esse trabalho".  

O single ''ASSIM É MELHOR VIVER'' já tem um lyric video no Youtube, está disponível no Spotify e em todas as plataformas digitais.


A arte da capa do single é do artista Rafael Hari Mohan, tatuador de Niterói e amigo de infância de Ned


Letra e música: Xha
Poesia: Joyce Rodrigues
Xha - vozes, baixo e guitarra base
Ned - vozes e poesia
Iara Roccha - vozes
Nagao Paulo - guitarra solo
Bruno Brecht - piano
Fernando Oliveira - bateria
Arte da capa: Rafael Hari Mohan Das
Gravada no estúdio Tomba Records, em Niterói-RJ, nos anos de 2018 e 2019. Versão single 2020.




terça-feira, 28 de abril de 2020

Programa Rádio Astronauta estréia na Rádio Graviola

Atração de pesquisa musical estréia dia 4 de maio, segunda-feira, às 22h

Focado em pesquisas nacionais e internacionais da música, a proposta do programa é tocar sons diferentes e raros, misturados com sucessos icônicos de artistas homenageados ou temas variados. Para a estréia, a escolha foi a inimitável Rita Lee, a maior roqueira do Brasil. Diretor e apresentador do programa, o jornalista Leonardo Rivera já conhece Rita, Roberto e Beto Lee, há mais de duas décadas e, com eles, trabalhou nos discos “Santa Rita de Sampa” (1997) e “Acústico MTV” (1998), ambos da PolyGram.


Imagem: Divulgação


Rivera vai pilotar uma hora de programa por semana, fazendo comentários sobre as obras, os compositores, produtores, as gravações e os artistas. Com 25 anos de experiência na indústria fonográfica, no show biz e no jornalismo musical (com passagens pelas revistas Bizz, Backstage, Billboard Brasil), o jornalista conviveu com vários destes artistas e, há 20 anos, criou e ainda dirige o selo fonográfico especializado em novos talentos, Astronauta Discos, com distribuição da Universal Music e edição musical da Warner Chappell:


“Pensei em fazer um programa bem solto, tipo na sala de casa, conversando sobre músicas com os amigos. Para ficar de fácil entendimento para o ouvinte, e sem me prender muito a oferecer fichas técnicas completas -- já que hoje basta um clique para que você pesquise também pelo que te interessou. O que queremos com a atração é provocar que algumas pessoas mais jovens se informem sobre o contexto, a época, e também os mais velhos possam relembrar gravações ou mesmo conhecer raridades e outtakes, bônus tracks e gravações por vezes até inéditas. O importante é encher o dial virtual de boa música, informação e surpresas”.


O convite partiu de Val Becker, idealizadora e diretora da rádio, após a realização da festa Palco Astronauta, no início de março último, na Gávea, Rio. O evento do selo contou com o apoio da Rádio Graviola e, assim, deu-se o convite, aceito por Rivera. Os primeiros programas já gravados são especiais de Cássia Eller, Chico Science e Nação Zumbi, Júpiter Maçã e Tim Maia.

Tori lança single de "Descese" e se prepara para lançar álbum com parcerias consagradas

Primeiro lançamento solo, em cinco anos de carreira, o single de " Descese " - faixa título do futuro álbum de Tori (Vitória Nogue...