sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Carnaval: instrumentistas fazem a festa em Paraty (RJ)

Foto: Divulgação / Pouso da Cajaíba.Org




Pandeirista e representante dos Artistas Metroviários do Rio de Janeiro, Felipe Lemos se junta ao também artista metroviário e saxofonista da banda Dedos em Som, Marcelo Cucco, e ao guitarrista e produtor fonográfico, Gabriel Salazar, num som acústico, ao vivo, no quiosque do Cacaio (filho do Seu Altamiro, o patriarca da Praia Grande da Cajaíba).


Juntos, eles vão interpretar, de domingo (26) a terça-feira (28) de Carnaval, a partir das 18h, músicas populares brasileiras com traços jazzísticos.



Acesso apenas de barco.

Saxofonista Marcelo Cucco, da banda Dedos em Som, participa de debate no Canal Futura


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Wagner José e seu Bando: uma ponte entre o rock e a MPB

Foto: Marília Cabral

O cantor, compositor e guitarrista Wagner José começou a carreira artística aos 19 anos e, ainda hoje, aos 36, está descobrindo novas musicalidades no cotidiano. Procurando manter parcerias com bandas e artistas que tenham ligação sonora e ou estética com a sua banda (Wagner José e seu Bando), atualmente ele forma um duo com a cantora Tacy de Campos, que vem rendendo inúmeros shows Rio de Janeiro afora.

Com Tacy. Foto: Facebook

“Conheci a Tacy quando ela veio a representar a Cássia Eller num de seus espetáculos. Tem um talento e presença de palco arrebatadores! Brincou comigo ao me reconhecer na plateia e, ao final, nos abraçamos como se já fossemos amigos” – relata o músico, feliz com os resultados da parceria.
Tendo o "Rock Cru" - como denomina -, dos anos 50 e 60, nacional e internacional, como principal influência, Wagner José e seu Bando já lançaram cinco discos: o primeiro, homônimo, de 2003; o “Café da tarde” (2005); “Uma dúzia é dez” (2008); “Direto” (2009) e “Sempre como nunca” (2016):
“Agora, em 2017, quero propor eventos alternativos para reunir pessoas que curtam este tipo de som. Passei a criar ações independentes do mercado e curiosamente independentes do ‘independente’. Quero estar em sintonia com pessoas que pensem um novo mercado ou melhor: um ‘Próprio Mercado’”.

Foto: Marília Cabral

Wagner José e seu Bando é Cezar Rodriguez, baixo, Alan Fontenele, bateria, e Alan James, teclado e violão.
Saiba mais em:                                         


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Música e produção cultural: conheça o trabalho do violonista e cantor Guilherme Goulart

Foto: Divulgação




Após pedir demissão do Banco do Brasil - onde trabalhou por cerca de 15 anos -, o violonista e cantor Guilherme Goulart começou a atuar como músico profissional em 1988, em Niterói (RJ), sua cidade natal. Logo em seguida, mudou-se com a família para Itajubá, no sul de Minas. Apresentando-se em cidades próximas, foi por lá que sua vida musical ganhou força. Tendo a bossa nova, a MPB e o samba de raiz como estilos prediletos, ele ressalta que, apesar de terem um público “restrito, em termos numéricos”, é o mais fiel, que “existe e prestigia bastante”.

“Passei dois anos tocando na noite de Campos do Jordão (SP). Em 2010, montei um grupo de samba de raiz, cujo nome era “Escravos da Alegria”. Nos apresentamos em diversos eventos para estudantes da UNIFEI (Universidade Federal de Itajubá), além de clubes e Carnavais locais e em cidades próximas” – conta Goulart.

Tendo como premissa a produção dos próprios shows, o guitarrista realizou também diversos eventos de samba em Itajubá. Foi naquele instante que começou a atuar como produtor cultural. Em 2015, voltou para Niterói e, atualmente, tem se apresentado em diferentes bares e restaurantes, já vislumbrando a possibilidade de retomar as ‘produças’:

“Para que houvesse uma diversidade maior de gêneros musicais em Niterói e em muitas outras cidades, seria necessário que os contratantes tivessem uma maior e melhor experiência musical. O massacre da mídia nacional direciona suas ações no sentido de aniquilar nossas melhores influências musicais”.



Imagem: Divulgação.


Contato para shows:


(21) 96014-2519. 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Cidade Dormitório desperta o rock sergipano

Foto: Luan Allen



Apesar de muitos fatores limitantes, a cena musical independente está se movimentando de alguma forma em Sergipe. Pelo menos este é o sentimento transmitido pela galera da banda Cidade Dormitório. Fundada em 2015, entre Aracaju e São Cristóvão (SE), município a cerca de 20 km da capital sergipana – onde rolam “a maioria dos corres” -, “a Cidade não para: a Cidade só cresce”.  Com poucos anos de estrada, além de terem passado por Belo Horizonte (MG), o quarteto já rodou quatro diferentes cidades do Sergipe: São Cristóvão, Aracaju, Simão Dias e Lagarto.


Na maioria das vezes, quando fora da capital, os shows foram realizados em ocupações culturais, na rua. Para o baterista e vocalista Fábio Aricawa, “este é um corre que a gente admira muito e acha muito foda de ser convidado e poder participar”.


Foto: Fernanda Correia

Misturando Mac DeMarco, Clube da Esquina, Nirvana, Pixies, Jards Macalé, Connan Mockasin, Homeshake, Timbalada, Daniel Johnston e Garotos Podres, a Cidade Dormitório conta com diferentes influências na formação musical dos seus integrantes. O guitarrista e o baixista tocavam juntos numa banda de punk rock; o vocalista tocava sozinho, em diferentes projetos e no quarto de casa, onde gravou o EP lolololo-fi, e o baterista chegou a tocar em bandas cover de reggae.



Foto: Divulgação/Facebook



Gravado no estúdio Mojo e no DdB, Lauro Francis, baixista; Heder "blisblis bluesman" Nascimento, guitarrista; Yves Deluc, compositor, guitarrista e vocalista, e Fábio lançaram, no início de 2017, o EP “Esperando o Pior”.


“Tem muita gente lançando EP, disco e clipe, aqui no Sergipe. Muita coisa fodona que não tem muita visão por uns motivos que a gente não sabe quais são ou não tem como entender. É difícil se manter na cena aqui, mas a gente - e todo mundo que faz ou quer fazer parte dela – torna tudo possível para que ela ainda se sustente” – ressalta o batera.


Conheça a Cidade Dormitório:


EP de “Esperando o Pior”:



Clipe da música Setas Azuis:

https://www.youtube.com/watch?v=YE3yil0gzPY 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

The Dormants de volta aos palcos

 
The Dormants em apresentação em Niterói. Foto: Thais Gallart



Quem esteve na Praça Nilo Peçanha, no Ingá, Niterói (RJ), num familiar domingo (5) de fevereiro, passeando em meio a caríssimos ‘fudetruques’, pode conferir que, ao palco, quatro garotos faziam um som exótico a ouvidos que não estão acostumados à sonoridade mod, pré punk e pós punk, misturada à música alternativa da década de 90. Após um longo intervalo de 10 anos, Gabriel Calderon, voz e guitarra; Igor Bilheri, guitarra; Renan Vargas, baixo e voz; e Alexandre Paixão, bateria - The Dormants -, voltaram para ficar.

“A coceirinha do retorno da Dormants já vem incomodando todos nós há um bom tempo. Como se houvesse uma parte nossa que se perdeu no mundo e todos sentiam falta. A motivação continua sendo a mesma de sempre: fazer um show (não só uma apresentação de músicas), divertir o público e ir para casa todo dolorido” – conta, gargalhando, o guitarrista e vocalista Gabriel Calderon.


Gabriel e Renan, em 2017. Foto: Divulgação


 Sem deixar de fazer uma sonzeira crua e melódica com atitude punk, eles seguem - como em 2004, quando tudo começou - influenciados pela primorosa mistura de bandas como The Kinks, Gang of Four, Libertines e Arctic Monkeys, em pleno fevereiro de 2017. E contam, ainda, com velhos amigos e parceiros de estrada: o guitarrista Igor Bilheri tocou com Caldeiron, também em projetos mais recentes, como O Divã Intergaláctico - banda que tinha uma proposta mais tropicalista e de musicalidade brasileira.


Gabriel e Renan, há cerca de 10 anos. Foto: Divulgação 

 “Músicas como ‘You've Got Some Explaining To Do’, ‘Neat Bug’, ‘Untitled 7’ e ‘Back on the Road’, da Dormants, foram adaptadas para O Divã Intergaláctico. Em meados de 2008, eu estava compondo muito e viajando numa onda bem mais psicodélica e transcendental. Juntei a Dormants e mais alguns amigos para por aquele som em teste. Assim surgiu O Divã Intergaláctico” – revela Calderon.

Tédio e criatividade

Com a maioria dos espaços fechando as portas e as festas se transformando em algo completamente diferente, “geralmente só com DJs”, o músico avalia que a cena musical independente de sua cidade, Niterói, vem declinando, nos últimos anos. Mas, segundo ele, este é um debate sobre a estrutura e a movimentação local, porque que os artistas continuam “efervescendo e, musicalmente, estão cada vez melhores”.

“Gente como a Facção Caipira, Paradoxo Etílico e muitos outros estão aí para provar isso” – enumera o guitarrista.

Conheça a The Dormants:


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